Entrevistámos o Sr. Vítor Agostinho, o diretor-geral da Voz do Operário. Tem 67 anos e vive na Graça.
O Sr. Agostinho começou por explicar-nos brevemente a história da Voz do Operário, que remonta a 140 anos atrás pela mão dos operários da indústria tabaqueira que criaram um jornal com o objetivo de contar só a verdade. Posteriormente foi criada a associação Voz do Operário para sustentar o jornal. No entanto os operários eram analfabetos, o que impossibilitava a leitura do jornal, e daí nasceram as escolas da Voz do Operário.
Hoje em dia existem 7 equipamentos escolares, que primam por um ensino e métodos pedagógicos modernos. A escola de S. Vicente conta com 1200 alunos e mais de 220 docentes, e encontra-se atualmente lotada, inclusive com lista de espera.
Em relação à associação, existem atividades para a comunidade como por exemplo os almoços, os jantares, as marchas e os arraiais, bem como o centro de reformados, a angariação de fundos, o centro de reformados, os balneários solidários. Questionámos sobre a adesão aos projetos desenvolvidos pela voz, em que o sr. Vítor nos garantiu que têm boa adesão, com salas cheias em atividades semanais. Existem projetos tanto para crianças como para +65 anos. Abordámos ainda a parceria da Voz com o Festival TODOS. Também foi falado da falta de espaços verdes, e da impossibilidade de expansão do terreno da voz.
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